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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Praticando a Lectio Divina:

1. Tome o Texto Sagrado com reverência e invoque o Espírito Santo. Pode-se
escolher as leituras da Missa do dia, se quiser. Nas Livrarias católicas existem
livrinhos com essas leituras. Leia o Texto, de preferência umas três vezes,
devagarzinho, saboreando cada palavra.
Quando se sentir atraído por determinada palavra, pare, não reflita sobre a
palavra, mas mantenha uma posição de Escuta..... Atento ao que o Senhor
lhe quiser falar.
Não se trata aqui de refletir sobre a Palavra de Deus. Isso poderá ser feito
outra hora, com o objetivo de estudá-la, etc.... Aqui você se coloca como o
Discípulo atento à Palavra do Senhor.
Responda então a essa Palavra com Amor, agradecimento, etc.... O Espírito
Santo mesmo lhe guiará nessa oração.... Muitas vezes é aquilo que estamos
precisando ouvir mesmo.

2. Por uns 30 minutos pelo menos, escute o Senhor falando com você através
do texto. Responda a essa Fala com amor, no silêncio de seu coração. Quando
sentir que não tem mais nada a dizer, fique uns instantes em adoração
silenciosa. Termine com um Pai Nosso ou Ave Maria.

A LECTIO DIVINA

A LECTIO DIVINA

A "Lectio Divina" é uma expressão latina já presente e consagrada no
vocabulário católico, que pode ser traduzida como "leitura divina", "leitura
espiritual", ou ainda como ocorre hoje em nosso país e em vários escritos
atuais, como "leitura orante da Bíblia". Ela é um alimento necessário para a
nossa vida espiritual. A partir deste exercício, conscientes do plano de Deus e
a Sua vontade, pode-se produzir os frutos espirituais necessários para a
salvação. A Lectio Divina é deixar-se envolver pelo plano da Salvação de Deus.
Os princípios da Lectio Divina foram expressos por volta do ano 220 e
praticados por monges católicos, especialmente as regras monásticas dos
santos: Pacômio, Agostinho, Basílio e Bento. O tempo diário dedicado à lectio
divina sempre foi grande e no melhor momento do dia. A espiritualidade
monástica sempre foi bíblica e litúrgica. A sistematização do método da lectio
divina nós encontramos nos escritos de Guigo, o Cartucho, por volta do século
XII.
O Concílio Vaticano II, em seu decreto Dei Verbum 25, ratificou e promoveu
com todo o peso de sua autoridade, a restauração da "Lectio Divina", que teve
um período de esquecimento por vários séculos na Igreja. O Concílio exorta
igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente
aos religiosos, que, pela frequente leitura das divinas Escrituras, alcancem
esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8). Porquanto
"ignorar as Escrituras é ignorar Cristo" (São Jerônimo, Comm. in Is., prol.).

Jejum: “Exercício da disciplina”

Jejum: “Exercício da disciplina”

1. Jejum da Igreja: pode ser praticado por toda igreja, inclusive doentes e
idosos, pois se baseia em 03 refeições - café da manhã, uma refeição completa
e um lanche. Neste jejum são evitadas balas, doces, chocolates, biscoitos,
refrigerantes, bebidas alcoólicas e os cafezinhos.

2. Jejum a Pão e Água: consiste em comer pão quando se tem fome e beber
água quando se tem sede e nunca comer pão e beber água ao mesmo tempo,
porque esta mistura geralmente gera dores de cabeça.

3. Jejum a base de líquidos: neste tipo de jejum a alimentação é líquida.
Exemplo: sucos de frutas e de legumes (não é vitamina),chá, água de coco,
soro caseiro, caldo (não é canja, nem sopa).

4. Jejum Completo: é indicado para aqueles que através de treino e disciplina
já passaram pelos outros tipos. A pessoa deve ingerir apenas água, ou seja,


Fonte: RCC Brasil




não pode comer/beber nenhum tipo de alimento sólido ou líquido. O
fundamental é ingerir água várias vezes ao dia.

Importante: nenhum jejum exclui o café da manhã, este deve ser tomado
como de costume, se você não possui este hábito um copo de água morna
pela manhã é o bastante para evitar dores de estômago, irritabilidade e dor de
cabeça.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Como me vejo no espelho?

A palavra que me fez refletir sobre esse texto está em Gênesis 1: 26 – 27 que diz “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Estava navegando pela Web, olhando imagens no google, pesquisei então pela palavra espelho e muitas imagens me intrigaram, percebi que muitas vezes o que vemos no espelho não é o que realmente existe, ou o que somos, mas uma criação de nossa mente.

Esse espelho na qual me refiro são nossos pensamentos, nossa reflexão sobre o que vivenciamos, somos, em fim sobre nossa vida. Você já parou pra pensar sobre como você é ou como deveria ser? É um exercício que deveria ser feito diariamente. Mas por quê? Porque a palavra nos diz que somos a imagem e semelhança de Deus, e se assim o somos, deveríamos buscar diariamente nos tornar como ele, buscar sua santidade, sua compaixão, seu amor pelo próximo.

Vivemos o tempo quaresmal, a igreja nos convida à penitência e a meditação, através do Jejum, da esmola, e da oração. Ora se queremos ser imagem e semelhança de Cristo Senhor, é necessário termos as mesmas atitudes que o Mestre. Antes de começar sua jornada, Jesus se isolou e foi para o Deserto para refletir sobre sua missão, sobre sua vida, para ter forças contra o inimigo. Faz-se necessário termos a mesma atitude, de olhar para o espelho de nosso “eu” e se perguntar se estamos sendo a imagem e semelhança de Deus, se não, vamos usar as mesmas armas que nosso Senhor utilizou no deserto para lutar contra o pecado, Jejum, esmola e oração.

A paz de Jesus Cristo esteja convosco!!



Autor: José Aldory

Fonte: Agnus Dei

sábado, 25 de setembro de 2010

Davi e Bate-Seba -- O pecado de adultério

Qualquer desobediência da palavra de Deus é pecado. Jamais devemos sugerir que há pecadinho e pecadão. Mas, nesta vida, alguns pecados levam a conseqüências maiores. Alguns pecados machucam outras pessoas mais profundamente do que outros. Alguns causam seqüelas desastrosas e irreversíveis. Não é por acaso que o adultério sempre se encontra entre os piores dos pecados, tanto nos olhos de Deus como entre os homens.

Deus não nos deixa sem defesa contra este pecado destruidor de vidas. Além de várias advertências bíblicas, há diversos exemplos de como o adultério complicou a vida de pessoas que o praticaram, e de suas vítimas inocentes. Um exemplo clássico é Davi, o segundo rei de Israel. Vamos aprender as lições valiosas deste tropeço triste na vida dele.

Erros que levaram Davi ao pecado

Quando uma pessoa se entrega à tentação, pode se encontrar numa situação praticamente impossível, onde não tem força para resistir. É essencial aprender como evitar essas situações difíceis. O exemplo de Davi sugere algumas coisas que vão nos ajudar. (1) Devemos nos dedicar ao papel que Deus nos deu. Davi não se ocupou com seus próprios deveres. 2 Samuel 8 e 10 mostram que Davi era um guerreiro bem-sucedido. De fato, seu papel como um dos primeiros reis era de comandante do exército de Israel. Ele corajosamente conduziu suas tropas a vitória após vitória. Mas, num determinado ano, Davi ficou para trás e mandou Joabe e seus servos à batalha (2 Samuel 11:1). Enquanto muitos dos homens de Israel arriscaram a vida na guerra, ele ficou na casa do rei em Jerusalém. Hoje, um dos fatores que contribui ao pecado é falta de ocupação e dedicação em nosso trabalho. Homens desempregados mostram uma tendência maior de se envolver numa série de pecados, incluindo adultério, abuso de álcool e outras drogas, etc. Jovens ociosos tendem a se envolver em coisas erradas, por ter muito tempo livre. Mulheres sem responsabilidade participam mais das coisas do Adversário (1 Timóteo 5:13-15). (2) Não devemos alimentar pensamentos errados. Uma vez que Davi se colocou no lugar errado, ele foi tentado. Ele viu Bate-Seba, uma mulher bonita, tomando banho (2 Samuel 11:2). Neste momento, ele deveria ter virado os olhos para outra coisa, procurando não pensar mais na imagem do corpo da mulher de outro. Nós não devemos hospedar pensamentos maus, porque levam às consequências graves (Jeremias 4:14; 6:19). O domínio próprio, uma das características fundamentais do servo de Deus, inclui a disciplina para controlar nossos próprios pensamentos (Gálatas 5:22-23; 2 Pedro 1:6; Filipenses 4:8-9; 2 Coríntios 10:4-6). É bom lembrar que um passarinho pode passar por cima da nossa cabeça, mas não temos que o convidar a fazer ninho em nossos cabelos. (3) Devemos respeitar as advertências sobre o pecado. Davi ignorou, pelo menos, três advertências contra seu pecado, antes de ter relações com Bate-Seba. Primeiro, como conhecedor da palavra de Deus, ele sabia que sua cobiça e o ato de adultério são pecados contra Deus. Mesmo entre dois solteiros, tais relações são erradas. Segundo, ele já era casado, e o compromisso de casamento deveria ter sido mais um impedimento. Quantos homens têm evitado o pecado de adultério por causa de uma aliança ou fotografia da esposa, os lembrando do compromisso matrimonial na hora de tentação? Terceiro, ele sabia, antes de a convidar para casa, que Bate-Seba era mulher casada (2 Samuel 11:3). Nós devemos sempre respeitar as advertências sobre o pecado e suas conseqüências, antes de cometê-lo. (4) Não devemos procurar circunstâncias que facilitam o pecado. Davi estava no lugar errado e pensou nas coisas erradas. Cada passo o levou mais perto do relacionamento pecaminoso que ia piorar a vida dele e de outras pessoas. Quando ele perguntou sobre Bate-Seba e a convidou para a casa dele, ele se colocou numa situação onde a tentação seria mais forte ainda. Ele já sentiu atração de longe, como resistiria quando estava a sós com ela? Há muitas lições aqui. A pessoa que sente a tentação de usar drogas deve ficar longe dos lugares onde as tem, e das pessoas que as usam. A pessoa tentada a beber deve evitar bares e festas onde servem bebidas alcoólicas. Um casal de namorados deve evitar lugares escuros e isolados, e jamais deve usar roupas sensuais ou participar de atividades que enfatizam o sexo.

Como Davi multiplicou o seu pecado

Uma série de erros e pecados mentais levou Davi ao ato de adultério. A Bíblia não oferece nenhuma cena romântica para justificar o erro. Simplesmente diz: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (2 Samuel 11:4). Muitos filmes e novelas de hoje procuram colocar o pecado no contexto de romantismo e “amor” inegável. Procuram fazer do pecado alguma coisa bonita e agradável. Mas, as Escrituras relatam os fatos. Ela veio, e eles pecaram. Neste momento, Davi deveria ter sentido remorso profundo e tristeza sincera. Mas, ele não virou para Deus naquela hora. Achou que o pecado poderia ser escondido, e as conseqüências evitadas. Foi o começo de uma série de pecados que parecem tão estranhos na vida de um homem escolhido por Deus.

Ao adultério, Davi acrescentou mentiras. Quando soube que Bate-Seba estava grávida, ele chamou Urias para descansar em casa com a esposa. Ele achou possível esconder seu pecado, enganando o próprio marido traído. Mas Urias não facilitou o plano de Davi. Um soldado dedicado, ele recusou tirar férias quando os colegas estavam na batalha. Frustrado, Davi avançou das mentiras ao homicídio. O próprio Urias levou a carta que selou a morte dele e de mais alguns soldados. Neste plano sinistro, o rei envolveu mais uma pessoa. Joabe, o comandante do exército, serviu de cúmplice sem saber os motivos de Davi. As tentativas de esconder o pecado geralmente levam o pecador ao fundo do poço. Davi, cujo coração costumava ser dedicado ao Senhor, se entregou ao pecado e à vontade do diabo.

Não escondeu nada de Deus

Talvez Davi conseguiu enganar os vizinhos, e até o próprio coração. Mas, ninguém é capaz de esconder de Deus. “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13). Deus mandou Natã, um profeta, para confrontar Davi com seu pecado (2 Samuel 12:1-14). Ele contou a história de um homem pobre que perdeu sua única ovelha por causa da maldade do vizinho rico. Davi ficou bravo, e demandou o castigo duro do ladrão. Falou que este homem teria que pagar quatro vezes o valor da ovelha, e que seria morto pelo crime. Natã disse a Davi: “Tu és o homem.” Ele o acusou de pecados contra Deus, contra Urias, e contra Bate-Seba. Davi confessou o pecado, e Deus lhe poupou a vida.

O arrependimento sincero

Há algumas diferenças notáveis quando comparamos a confissão de Davi com outras famosas confissões na Bíblia. Adão e Eva procuraram culpar outras pessoas para justificar sua desobediência (Gênesis 3:12-13). Caim mentiu para Deus, tentando negar sua culpa (Gênesis 4:9). Arão apontou o dedo para o povo, e fingiu que o bezerro de ouro tinha aparecido praticamente sozinho (Êxodo 32:21-24). Saul disse que tinha obedecido a palavra de Deus. Depois, quando reconheceu sua culpa, ele se preocupou em manter sua posição de honra perante o povo, em vez de mostrar um espírito quebrantado (1 Samuel 15:13,24,30). Judas sentiu remorso e confessou sua traição, mas fugiu da presença de Jesus e se suicidou (Mateus 27:3-5). Mas o arrependimento e a confissão de Davi foram diferentes. Davi não ofereceu desculpas. Ele não perguntou sobre as conseqüências. Ele se entregou nas mãos do Deus justo, e simplesmente confessou a culpa do pecado cometido: “Pequei contra o Senhor” (2 Samuel 12:13). O Salmo 51 mostra a profundidade do remorso de Davi. Ele assumiu plena responsabilidade pelo pecado, e pediu a ajuda de Deus para renovar seu coração. É este arrependimento que Deus quer. O pecador que volta para Deus precisa reconhecer seu pecado, e não retornar fingidamente (Jeremias 3:10,13).

Consequências do pecado perdoado

Deus não tirou a vida de Davi. Ele foi perdoado, mas ainda tinha que sofrer muitas consequências graves. Ele foi humilhado quando um dos próprios filhos tomou algumas de suas mulheres. E, como Davi falou que o ladrão do cordeirinho deve pagar quatro vezes, ele mesmo pagou quatro vezes. Tirou a vida de Urias, e pagou com a vida de quatro de seus filhos. O filho de Bate-Seba nasceu, e morreu logo depois (2 Samuel 12:15-25). Depois, Amnom foi morto pela espada de Absalão (2 Samuel 13:23-36). Joabe matou o rebelde Absalão (2 Samuel 18:9-18). Depois da morte de Davi, Salomão mandou que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25).

As consequências do pecado de Davi mostram um fato importante. Deus pode perdoar o pecador, sem tirar todas as consequências do pecado. Há muitas pessoas arrependidas de seus pecados que ainda vão ficar muitos anos encarceradas. Há famílias destruídas por causa de pecados já confessados e perdoados por Deus. Deus pode perdoar um assassino, mas este perdão não ressuscita a vítima. Ele pode perdoar a mãe que abusou álcool ou outras drogas durante sua gravidez, mas a criança que nasceu com defeitos físicos ou mentais por causa desses vícios continua sofrendo. Deus é capaz de perdoar as mulheres e médicos que fazem abortos, mas as crianças já mortas nunca nascerão vivas. Muitos outros exemplos provam que o pecador perdoado, ou suas vítimas, podem continuar sofrendo depois do perdão. Através da fé, arrependimento e batismo, Deus lava os pecados e nos purifica. Assim, escapamos das consequências eternas do pecado. Mas, às vezes, continuamos sofrendo as consequências temporâneas dos erros do passado.

Como Deus vê o adultério

O adultério tem se tornado um pecado comum e até glorificado em novelas, filmes, livros e revistas. Mas, desde a criação do primeiro par de seres humanos, Deus sempre tem ensinado a mesma coisa. As relações sexuais pertencem exclusivamente ao casamento lícito. Ele sempre condena a fornicação e o adultério. A vontade de Deus para os dias de hoje é bem clara: um homem pode casar com uma mulher, e os dois terão relações normais até a morte. Estude bem as seguintes passagens: Mateus 19:4-6; Romanos 7:2; 1 Coríntios 7:1-9; Hebreus 13:4. Enfrentamos tentações, como Davi as enfrentou. O próprio Deus considerou Davi “homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade” (Atos 13:22). “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). Quando respeitamos a vontade de Deus, receberemos as grandes bênçãos de felicidade nesta vida, e por toda a eternidade.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

4º tema: FÉ E CONVERSÃO

A fé e a conversão são as formas com que respondemos "sim" ao apelo de Deus. Salvação, dom de Deus, se faz presente unicamente, quando cremos nele e em seu Filho que nos foi dado e deste modo mudamos (convertemos) "nosso modo de vida anterior", agindo de acordo com Aquele que acreditamos.
A Fé é indispensável para sermos salvos, é ela que nos liga aos méritos de Jesus, conseguidos na sua morte e ressurreição. (Gal 2, 16; Ef 2, 8-9).
Consiste em: confiar, obedecer e depender de Deus, como nosso Senhor e Salvador.
A Conversão não é simplesmente uma mudança moral, é uma transformação de vida, é, sobretudo, uma mudança de mentalidade (Metanóia), causada pela fé que nos leva a aceitar Jesus como Senhor de nossas vidas, para receber Dele o Espírito Santo que tudo renova e vivifica.

Textos bíblicos de apoio
“Pega graça fostes salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus”(Ef 2,8).
“O que não nasce de novo, não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3,3)
“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouve a minha voz e abre a porta, cearei com ele e ele Comigo”(Ap 3,20).
Outros textos: Jr 31,18; Rm 5, 1-2; I Jo 1,9; At 2,38

Texto mais importante
“Arrependam se e convertam se para que seus pecados sejam apagados”(At 3,19)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

3º tema: JESUS SALVAÇÃO DO MUNDO

A garantia da salvação é um dos temas teológicos mais discutidos. Nos livros do Novo Testamento já encontramos o tema sendo explicado por apóstolos de Jesus, principalmente o apóstolo Paulo.
Jesus Cristo, oferecendo seu sangue derramado no Calvário, morreu como um sacrifício substituto pelos seus pecados, e agora está oferecendo vida eterna no céu para você como um Dom Gratuito!! Parece bom demais para ser verdade? Em Romanos 6:23, temos: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." A vida eterna é um dom, um dom gratuito, de Deus por meio do sacrifício de Jesus na cruz. Você não pode comprar a vida eterna, e com certeza não a merece, mas ela é oferecida como um DOM GRATUITO.

Textos biblicos
Jesus morto, ressuscitado e glorificado é a única solução para o mundo e para cada um denós (Jo 14, 6-20)
Romanos 5,20: “Onde abunda o pecado, superabundou a graça. Assim como o pecado
reinou para a morte, assim também a graça reinaria pela vida eterna, por meio de Jesus Cristo Nosso Senhor. O homem não pode salvar-se a si mesmo e sendo incapaz de chegar até Deus quando já não havia mais esperanças, Deus chega até o homem, desce de sua glória, impulsionado pelo seu grande amor (Ef 2,4, Jo 3,16), pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condená-lo, mas para que seja salvo por Ele (Jo 1,29)
Jesus vence Satanás, o príncipe deste mundo, ele está destruído, foi esmagado, julgado e condenado (Jo 16,11).
Nós já havíamos perdido tudo, estávamos na falência pelos títulos de desobediência que contraímos contra o amor de Deus, não tendo como pagar, deveríamos ir para o Inferno!!
Jesus veio até nós que estávamos mortos e deu-nos a vida eterna, perdoando todos os
nossos pecados, cancelando o documento de condenação que existia contra nós, ao encraválo na cruz (Cl 2,13-14)
Jesus perdoa e esquece (Hb 8,12). Eu lhes perdoarei e não me lembrarei mais (Hb 10,17)
Portando não recebestes um espírito de escravidão (Rm 8,15)
Somos filhos de Deus (Gl 4,7). Portanto já não somos escravos, mas filhos, e também herdeiros de Deus.
Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura, passou o que era velho, eis que tudo se fez novo ( II Cor 5,17).
Jesus é vida nova, é vida abundante (Ap 21,5 e Jo 10,10)
Deus nos salvou e nos chamou à santidade pela graça em Jesus Cristo (Ef 2,5) é por graça que fostes salvos não pelo que fizemos, e sim pelo que Jesus nos fez.
Jesus é o único que salva (At 4,12, Ef 2,8-9 e Lc 19)

Texto mais importante
Jesus lhe liberta da escravidão (Jo 8,36). Se portanto o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.
Jesus já te salvou (II Cor 1,9)

domingo, 12 de setembro de 2010

2º tema: Pecado

O que é o pecado?
O Pecado descreve qualquer desobediência à vontade de Deus, em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis reveladas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais significa "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Em latim, o termo é vertido por peccátu.
Pecado é transgredir a lei de Deus. A Bíblia diz em I João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”
A doutrina católica distingue o pecado em 3 categorias:
Pecado original
Aquele que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, felizmente, pode ser atualmente perdoado pelo sacramento do Batismo. Este pecado faz com que "a natureza humana fique submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte e inclinada ao pecado"
Pecado mortal
O pecado é mortal quando há matéria grave e plena conciencia do ato que é feito de forma livre (sem ser obrigado a cometê-lo). Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos sinceramente.
Pecado venial
Difere-se do pecado mortal por ser de matéria leve ou pesada, mas sem plena consciência ou total consenso. Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afeto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais, nomeadamente no Purgatório.
Textos bíblicos de apoio
A Bíblia diz em 1 João 5:17 “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte.”
“Todos pecaram e privados estão da Glória de Deus” (Rm 3,23)
“Todo aquele que peca é escravo” (Jo 8,24)
“O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23)

Outros textos: Rm 11,32;14,23 ;Sl 51,7;Gn 2,17; Jo 9,41; Pv 8,36; Is 59;1

Texto mais importante
“Não, não é a mão do Senhor que é incapaz de salvar, nem seu ouvido demasiado surdo para ouvir, são vossos pecados que colocaram uma barreira entre vós e vosso Deus. Vossas faltas são o motivo pelo qual a Face se oculta para não vos ouvir” (Is 9,1-2).

Texto para aprofundamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecado#Tipos_de_Pecado_e_Gravidade

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

1º tema: Amor de Deus

Como a Bíblia descreve o amor?
A Bíblia diz em I Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Como é o Amor de Deus?
A palavra nos diz que Deus é o próprio Amor: “Deus é amor!” (I Jo 4,16)
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Nada pode nos separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

Textos bíblicos de apoio:
“Com amor eterno te amei” (Jr 31,3)
“Deus é amor” (I Jo 4:8)
“Os montes podem mudar de lugar e as colinas podem abalar-se, mas meu amor
não mudará” (Is 54,10).
O Amor de Deus é pessoal, porque Deus é seu Pai (Is 43,1-5, Gl 4,6)
Deus te formou desde o seio materno (Is 44,2 e 46,3)
Te teceu no seio materno (Sl 138,13 e Jr 1,5)

Texto mais importante:
“Pode uma mulher esquecer o filho que amamenta? Ainda que esquecesse, Eu jamais esquecerei de ti” Eis que estás gravado na palma de minhas mãos” (Is 49,15-16)

Texto para aprofundamento:
http://somosestrangeirosaquinaterra.blogspot.com/2009/06/querigma-o-amor-de-deus.html

Como evangelizar utilizando o querigma?


Introdução
            Quando se fala em evangelização e catecismo hoje, lembra-se que existe grande numero de pessoas que fizeram curso catequético comum em sua paróquia, mas existe um grande numero de pessoas que não tiveram contato com o anuncio querigmático e evangelização fundamental, assim como também existe um grande numero de pessoas que ainda não ouviram o anuncio de Jesus Cristo (CNBB, 2002).
            Nesse contexto, o objetivo deste curso não é apenas evangelizar os estudantes, mas sim formá-los evangelizadores despojados e ungidos com um estudo aprofundado do querigma; estudo sobre história e doutrina católica no segundo módulo; e no terceiro módulo, noções de oratória, postura e como lidar com pessoas.
          
 
O que é o querigma?
A palavra querigma é originária do grego kéryssein que é um instrumento utilizado para anunciar um grande evento ou festa, era um instrumento que causava grande impacto. E assim fez Pedro no dia de pentecostes: “Pedro, de pé com os Onze, ergueu a voz e assim lhes falou: Homens da Judéia e habitantes todos de Jerusalém, disto fiquem cientes e prestai ouvidos às minhas palavras” (Atos 2,14). E após este chamado ele anuncia com muita força, fé e convicção, a morte, ressurreição de Jesus Cristo pela nossa salvação.
“Querigma significa um grande anuncio, o anuncio daquele que nasceu, sofreu morreu e ressuscitou por todos nós - JESUS CRISTO”.

É dividido em seis temas:
Amor de Deus;
Pecado;
Jesus salvação;
Fé e conversão;
Espírito Santo;
Comunidade.

Como deve ser este anúncio?
O evangelizador deve ser movido pelo Amor;
O evangelizador deve buscar a santidade;
O evangelizando não será convertido na hora, deve ser acompanhado;
O evangelizador deve ser movido pelo Espírito Santo;
O evangelizador não discute com o evangelizando;
O evangelizador deve ter a responsabilidade de buscar a integração do evangelizando à igreja;
Não é função do anunciador, defender igreja ou doutrina;
Pode utilizar parábolas;
O anuncio deve feito de forma direta, sem ser preciso utilizar palavras difíceis;
É simples e espontâneo. Jesus era simples em suas palavras e todos queriam ouvi-lo;
Deve ser atual. Quem anunciar deve levar os temas para realidade atual;
Sempre deve ser na segunda pessoa (oração final deve ser na primeira);
Os temas devem ser anunciados e não defendidos;
Os temas devem ser fundidos em um único texto:
“Deus te ama, mas teu pecado te impede de senti-lo. Entretanto, Ele já te perdoou e libertou pela morte e ressurreição de Cristo Jesus. A única coisa que tu deves fazer é crer e converter-te a fim de receber o Seu amor, que é o Espírito Santo e possas viver na família de Deus, a comunidade cristã.”
Ou então pode ser como uma conversa interrogativa:
         Evangelizador: Deus te ama hoje
         Evangelizando: Mas porque não o sinto?
         Evangelizador: Porque és pecador e necessitado de salvação.
         Evangelizando: E qual é a solução?
         Evangelizador: Jesus já te salvou.
         Evangelizando: Que devo fazer então?
        Evangelizador: Crê em converte-te já, proclamando Jesus como Salvador.
         Evangelizando: Como acontece isso?
         Evangelizador: Pede e recebe o dom do Espírito Santo.
         Evangelizando: E depois? O que fazer?
         Evangelizador: Persevera com Jesus na comunidade Igreja.
O anuncio deve ser predito a um testemunho de vida do evangelizador;
O testemunho deve ser ABC (alegre, breve e centrado em Cristo). Oficina 1.
Para finalizar o anúncio pergunta-se se há algo que o evangelizando deseja colocar em oração e faz-se uma oração na primeira pessoa como se você fosse o evangelizando entregando a situação;
A oração deve ser breve;
A oração deve ser de perdão, entrega e agradecimento.
Obs. O querigma sempre deve anteceder a catequese. A catequese é a prolongação do anúncio. Um grande erro é que primeiro as pessoas fazem catequese e depois são “Cristianizadas”.
 
Música: É uma arma poderosa na Evangelização. Cante para as pessoas, envolva com a música. Cuidado para não tocar outro tipo de música que não seja querigmática.
-  Rodilha de pessoas- evangelizar a todos